por Não leve por trás
09 mar 2016 às 15:24



c108d-tiro_bala_arma_armamento_fogo17
Em filmes de Hollywood, os protagonistas são capazes de levar um tiro e, mesmo assim, realizar muitos feitos para salvar o dia e ter um final feliz. Mas, na realidade, balas não apenas atravessam o corpo, como também causam muitos estragos.
Desta forma, para ilustrar bem a situação – sem, obviamente, utilizar uma cobaia humana – um vídeo surpreendente em câmera lenta mostra como pode ser um tiro, utilizando como alvo um pedaço de presunto.
O apresentador Greg Foot, do programa Brit Lab, da BBC da Inglaterra, diz, no vídeo: “Anatomicamente, porcos possuem uma combinação muito próxima dos humanos, o que os torna bons ‘dublês’ para o teste”.

tiro-no-coracao
Depois de ser baleado, tudo o que é visível é um pequeno buraco feito pela bala. Porém, nesse estágio, o maior estrago já foi feito. “Em alvos moles, como a nossa carne, é fácil para a bala encontrar um caminho de saída. A pessoa fica com este buraco que podemos ver, mas ela também terá danos internos da expansão e contração da carne”, disseram eles.

O processo fica ainda mais claro com a gelatina feita para imitar carne humana. “O que a bala está fazendo neste caso, é a transferência de alguns dos seus impulsos para a gelatina, o que resulta em uma cavidade temporária sendo formada”, concluiu Greg.

E o que aconteceria em um tiro na cabeça? Na verdade, não existiria tempo de pensar sobre, pois como uma bala pode alcançar uma velocidade maior do que 975 metros por segundo, a esquiva é quase impossível, e o local a torna mortal, na maioria das vezes. “A bala desliza pelos cabelos, pele e músculos antes de estraçalhar um dos oito ossos cranianos projetados para manter seu cérebro seguro. Infelizmente, é tarde demais para isso agora. Balas vencem ossos”, relata um artigo de Rachel Swaby para o Gizmodo.

tiro-na-gelatina

Segundo ela, o projétil estilhaça a carcaça de cálcio, fósforo, sódio e colágeno do crânio, dando um buraco circular com a pele completamente danificada. Quase da mesma maneira que ocorre em outras partes do corpo, o tecido conjuntivo e as membranas fibrosas se rompem logo antes da bala entrar no fluido cérebro-espinhal. E como a bala atravessa o cérebro mais rápido do que a velocidade de rompimento dos tecidos, eles são empurrados e esticados até o ponto de ruptura.

“Se você tiver sido atingido no coração, sua pressão sanguínea vai cair rapidamente, mas levaria de 10 a 15 segundos para perder sua função cerebral. Nesse tempo você poderia sacar sua arma, falar algumas últimas palavras ou passar algum tempo refletindo sobre sua infeliz situação. Mas um tiro no cérebro é diferente. Seu cérebro para de funcionar quase imediatamente”, concluiu Rachel Swaby em seu artigo.

Via: André Mansur




Nenhum comentário. Seja o primeiro!

  • Comentários com links, não são aprovados instantaneamente.
  • Não admitimos racismo, homofobia ou qualquer tipo de discurso de ódio.
  • Os comentários são de total responsabilidade de seus autores, e não refletem a opinião dos criador do site.

Entre na sua conta