Caramba, agora eu percebi o quanto minha mente é poluída… Vi essas duas aí antes de ler o contexto e achei que iriam se beijar. Até imaginei um título pra esse vídeo: ”Milf e novinha se pegando”.
Sou um merda, meu irmão… :-/
Não. Precisamos das cotas para dar oportunidade para aqueles que não tiverem a chance de se preparar nas melhores escolas e cursinhos também mudarem de vida. Lembrando que não basta ser negro/pardo/indígena para entrar por contas. A pessoa tem que também ter estudado em escola pública durante toda a vida acadêmica. Ah, e também tem nota de corte nas vagas por cota ok? É a mesma nota mínima para os outro grupos. As cotas só garantem que essas vagas sejam preenchidas por pessoas com esses requisitos.
Se o negro for rico e estudou em escola particular melhor que a sua, ele precisa igual de cotas para “mudar de vida” então?
Para quem estudou em escola pública, ou qualquer outro tipo de cota social, é justo. Cotas puramente raciais, não.
O problema é que quando se observar a porcentagem de pessoas nas classes sociais pela raça você acaba vendo a desigualdade. Um exemplo é aqui no Rio de Janeiro, se você andar pela Lagoa Rodrigo de Freitas, Leblon, Jardim Botânico verá que a maior parte das pessoas que passeia com cachorro e faz caminhada (atividades que normalmente só se praticam perto de casa) verá que todos são brancos. A mesma lógica aplicada ao ponto de ônibus da Rocinha (também na zona sul) e demais favelas acaba vendo o quão gritante é a diferença social com base em fatores raciais.
Por isso, observar que há negros ricos não torna a cota ineficaz, haja vista que estamos tratando de uma exceção e deve ser tratada como tal.
Se acha que meu comentário carece de veracidade, observe os aprovados em concursos como de juízes estaduais, federais, promotores e defensores públicos, verá que a quantidade de brancos é absurdamente maior que a de negros.
Caso requeiram, segue a fonte do IBGE onde conseguem as planilhas. Uma delas em especial mostra que entre as pessoas 10% mais ricas, cerca de 70% são brancos. Entre as 10% mais pobres, 75% são negras.
A piada é boa, mas sé você é pobre fica em 58º e não entra por conta de cota, e o cara que entra tem mais recursos que você , quero ver se você não taca fogo na porra toda.
a burguesia vs. proletario, o grande problema e o paradoxo, da universidade publica para burgueses, e faculdade particular para o proletario, vice versa, o certo mesmo é a universidade publica so aceitar ingressar alunos de escolas publicas, e vice versa
Na verdade o problema é outro, a educação é uma obrigação estatal e direito de todos, o que ocorre é que as verbas que deveriam ser investidas para a educação acabam indo para outras áreas do governo, ou sequer são aplicadas por serem amortizadas pelos juros da dívida pública.
Aí com uma defasagem nas Universidades Federais e Estaduais, seja pelo baixo número de campi, quanto pela ausência de servidores para darem as aulas, temos uma grande demanda e baixa oferta, o que acaba fazendo com que hajam universidades cada vez piores e em grande número, famosos “varejões do ensino” conforme as charges do Mauricio Ricardo Narram. Outra oferta é a explosão de cursinhos preparatórios, nos quais somente duas pessoas podem se prestar a fazer, quem possui tempo e dinheiro sobrando, haja vista que desde que o mundo é mundo, estudar é caro.
Depois de ingressar na faculdade pública, o pobre ainda precisa se deparar com o seguinte problema: Como cursar uma graduação em período integral sendo que ele precisa trabalhar ? (O trabalho se justifica pois muitos casos a periferia é longe das grandes universidades, o que o obrigam a gastar dinheiro com conduções e/ou um aluguel próximo ao local do estudo). No final, acabam debandando para as universidades privadas, nas quais há uma flexibilização muito boa pela permissão do MEC de que até 20% da carga horária seja online, o que garante ao trabalhador a oportunidade de estudar à noite e ainda cursar sua faculdade.
No final, são dois os resultados, os ricos acabam lotando as universidades públicas, seja pela facilidade no acesso a cursinhos preparatórios, seja pelas condições financeiras garantidas pelos pais, enquanto para o pobre só resta o nível superior privado. Alterar a garantia de acesso às Universidades Públicas é inconstitucional, contudo, políticas inclusivas como cotas, programas de pré-vestibular solidários e bolsas de estudo (para custear as passagens e gastos) são ações importantes, mas infelizmente a galerinha da pistolinha acha que é coisa de esquerdista. Paciência né ?
Caramba, agora eu percebi o quanto minha mente é poluída… Vi essas duas aí antes de ler o contexto e achei que iriam se beijar. Até imaginei um título pra esse vídeo: ”Milf e novinha se pegando”.
Sou um merda, meu irmão… :-/
Concordo. Nós precisamos de cotas para que as minorias incapazes de passar em um concurso comum possam ter a oportunidade de parecerem inteligentes.
Não. Precisamos das cotas para dar oportunidade para aqueles que não tiverem a chance de se preparar nas melhores escolas e cursinhos também mudarem de vida. Lembrando que não basta ser negro/pardo/indígena para entrar por contas. A pessoa tem que também ter estudado em escola pública durante toda a vida acadêmica. Ah, e também tem nota de corte nas vagas por cota ok? É a mesma nota mínima para os outro grupos. As cotas só garantem que essas vagas sejam preenchidas por pessoas com esses requisitos.
Se o negro for rico e estudou em escola particular melhor que a sua, ele precisa igual de cotas para “mudar de vida” então?
Para quem estudou em escola pública, ou qualquer outro tipo de cota social, é justo. Cotas puramente raciais, não.
O problema é que quando se observar a porcentagem de pessoas nas classes sociais pela raça você acaba vendo a desigualdade. Um exemplo é aqui no Rio de Janeiro, se você andar pela Lagoa Rodrigo de Freitas, Leblon, Jardim Botânico verá que a maior parte das pessoas que passeia com cachorro e faz caminhada (atividades que normalmente só se praticam perto de casa) verá que todos são brancos. A mesma lógica aplicada ao ponto de ônibus da Rocinha (também na zona sul) e demais favelas acaba vendo o quão gritante é a diferença social com base em fatores raciais.
Por isso, observar que há negros ricos não torna a cota ineficaz, haja vista que estamos tratando de uma exceção e deve ser tratada como tal.
Se acha que meu comentário carece de veracidade, observe os aprovados em concursos como de juízes estaduais, federais, promotores e defensores públicos, verá que a quantidade de brancos é absurdamente maior que a de negros.
Caso requeiram, segue a fonte do IBGE onde conseguem as planilhas. Uma delas em especial mostra que entre as pessoas 10% mais ricas, cerca de 70% são brancos. Entre as 10% mais pobres, 75% são negras.
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/25844-desigualdades-sociais-por-cor-ou-raca.html?=&t=sobre
Eu acho que vc não leu tudo o que eu escrevi…
A piada é boa, mas sé você é pobre fica em 58º e não entra por conta de cota, e o cara que entra tem mais recursos que você , quero ver se você não taca fogo na porra toda.
Cota é uma forma de garantir uma maior chance a quem é desprovido de inteligência.
a burguesia vs. proletario, o grande problema e o paradoxo, da universidade publica para burgueses, e faculdade particular para o proletario, vice versa, o certo mesmo é a universidade publica so aceitar ingressar alunos de escolas publicas, e vice versa
Na verdade o problema é outro, a educação é uma obrigação estatal e direito de todos, o que ocorre é que as verbas que deveriam ser investidas para a educação acabam indo para outras áreas do governo, ou sequer são aplicadas por serem amortizadas pelos juros da dívida pública.
https://www.ocafezinho.com/2020/05/04/os-juros-da-divida-publica-e-o-diabo-no-redemoinho/
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/12/27/orcamento-aprovado-pelo-congresso-para-2020-e-o-mais-restritivo-dos-ultimos-anos
Aí com uma defasagem nas Universidades Federais e Estaduais, seja pelo baixo número de campi, quanto pela ausência de servidores para darem as aulas, temos uma grande demanda e baixa oferta, o que acaba fazendo com que hajam universidades cada vez piores e em grande número, famosos “varejões do ensino” conforme as charges do Mauricio Ricardo Narram. Outra oferta é a explosão de cursinhos preparatórios, nos quais somente duas pessoas podem se prestar a fazer, quem possui tempo e dinheiro sobrando, haja vista que desde que o mundo é mundo, estudar é caro.
Depois de ingressar na faculdade pública, o pobre ainda precisa se deparar com o seguinte problema: Como cursar uma graduação em período integral sendo que ele precisa trabalhar ? (O trabalho se justifica pois muitos casos a periferia é longe das grandes universidades, o que o obrigam a gastar dinheiro com conduções e/ou um aluguel próximo ao local do estudo). No final, acabam debandando para as universidades privadas, nas quais há uma flexibilização muito boa pela permissão do MEC de que até 20% da carga horária seja online, o que garante ao trabalhador a oportunidade de estudar à noite e ainda cursar sua faculdade.
https://abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Port-MEC-1134-2016-10-10.pdf
No final, são dois os resultados, os ricos acabam lotando as universidades públicas, seja pela facilidade no acesso a cursinhos preparatórios, seja pelas condições financeiras garantidas pelos pais, enquanto para o pobre só resta o nível superior privado. Alterar a garantia de acesso às Universidades Públicas é inconstitucional, contudo, políticas inclusivas como cotas, programas de pré-vestibular solidários e bolsas de estudo (para custear as passagens e gastos) são ações importantes, mas infelizmente a galerinha da pistolinha acha que é coisa de esquerdista. Paciência né ?